Sunday, January 11, 2015

VOCÊ   SABIA  OQUE É ? atrações desviadas

 

 

Parafilias

As parafilias (atrações desviadas) em suas formas extremas são desvios socialmente inaceitáveis das normas que regem tradicionalmente as relações sexuais. As características fundamentais de uma parafilia incluem os comportamentos ou fantasias sexuais excitantes que são repetitivos e intensos e que geralmente envolvem objetos (sapatos, roupas íntimas, produtos de couro ou de borracha), a provocação de dor em si mesmo ou no parceiro ou manter relações sexuais com indivíduos sem o seu consentimento (crianças, indivíduos inválidos ou em situações de estupro). Uma vez estabelecidos (em geral, no final da infância ou próximo da puberdade), é comum que esses padrões de excitação persistam por toda a vida. É muito freqüente um certo grau de variedade nas relações e fantasias sexuais dos adultos. Quando existe um acordo mútuo, os comportamentos sexuais alternativos não lesivos podem passar a fazer parte intrínseca de uma relação amorosa e carinhosa. No entanto, quando levados a extremos, esses comportamentos sexuais são parafilias, distúrbios psicossexuais que comprometem de modo importante a capacidade de manter uma atividade sexual afetiva e recíproca. Os parceiros de pessoas com uma parafilia geralmente sentem-se como se fossem objetos ou como se não fossem importantes ou que são desnecessários na relação sexual. As parafilias costumam assumir a forma de fetichismo, transvestismo, pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, masoquismo ou sadismo, entre outras. A maioria dos indivíduos com parafilias é do sexo masculino e muitos deles apresentam mais de um tipo de parafilia.
Fetichismo
No fetichismo, a atividade sexual utiliza objetos físicos (o fetiche), às vezes preferindo-os no lugar do contato com seres humanos. Os fetichistas podem ser estimulados e gratificados sexualmente através do uso de roupas íntimas de uma outra pessoa, do uso de peças de borracha ou de couro ou segurando, friccionando ou cheirando objetos (p.ex., sapatos de salto alto). Os indivíduos com esse distúrbio podem ser incapazes de realizar a função sexual sem os seus fetiches.
Transvestismo
No transvestismo, um homem prefere vestir roupas femininas ou, menos comumente, uma mulher prefere usar roupas masculinas. No entanto, em nenhum caso a pessoa deseja mudar de sexo, como no caso dos transexuais. Esse uso invertido de roupas nem sempre é considerado como um distúrbio mental e pode não afetar as relações sexuais de um casal de modo adverso. O transvestismo apenas será considerado um distúrbio quando ele causa sofrimento, deterioração de algum tipo ou um comportamento insensato que pode acarretar lesões, perda do trabalho ou emprisionamento. Os travestis também usam roupas do sexo oposto por razões não relacionadas à estimulação sexual como, por exemplo, para reduzir a ansiedade, para relaxar ou para vivenciar o lado feminino de sua personalidade que é masculina sob outros aspectos

 Distúrbios

O distúrbio da identidade de gênero é o desejo de ser do sexo oposto ou a impressão de estar aprisionado em um corpo do outro sexo. A diferença entre sexo e gênero pode ser simplificada da seguinte forma: o sexo é a masculinidade ou a feminilidade biológica e o gênero é como um indivíduo vê a si mesmo, como do sexo masculino ou feminino. O papel sexual é o comportamento público associado à escolha de um parceiro sexual (homossexual, heterossexual ou bissexual). Para a maioria dos indivíduos, a identidade de gênero (o sentimento íntimo de ser masculino ou feminino) está de acordo com o papel de gênero (p.ex., um homem sente e age como um homem). A identidade do gênero geralmente é estabelecida no início da infância (18 a 24 meses de idade). Os meninos percebem que são meninos e as meninas, que são meninas.
Apesar de uma criança algumas vezes demonstrar preferência por atividades consideradas como mais apropriadas ao outro sexo, as crianças com identidade de gênero normal ainda vêem-se como um membro de seu próprio sexo biológico. Isto significa que uma menina que gosta de jogar beisebol e de lutas não tem um problema de identidade de gênero se ela ver a si mesma como mulher e estiver satisfeita com o seu sexo. Similarmente, um menino que brinca com bonecas e prefere cozinhar em vez de praticar esportes não tem um problema de identidade de gênero, exceto se ele não se identificar como sendo do sexo masculino ou não se sentir confortável com o seu sexo biológico. Embora uma criança criada como um membro do sexo oposto possa ficar confusa no que concerne ao seu gênero, essa confusão      desaparece mais tarde, no final da infância. As crianças que nascem com genitálias que não são claramente masculinas ou femininas normalmente não apresentam um problema de identidade de gênero se elas forem criadas definitivamente como sendo de um sexo ou de outro, ainda que sejam educadas como se fossem do sexo oposto ao seu sexo genético                                                                                
DOUTORAM  DOUTORA DO PRAZER

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